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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IRACEMA MARINHO
( Brasil – Paraíba )

 

[ Santa Rita, 20/09/1911 -  ? Rio de Janeiro ]

Poetisa.

Cresceu e estudou na terra natal.  Em 1927, passou a residir em Campina Grande onde obteve destaque público. Publicou O Sacrifício (conto) e cinco sonetos na Evolução, a mulher com mais textos nesta revista e uma das raras a publicar no jornal Comércio de Campina.
A Evolução (no. 7), 1932 lançou uma nota intitulada Iracena Marinho, com sua imagem e o seguinte texto:

IRACEMA faz jús a uma referência nesta revista. Desde o início vem prestando à "Evolução" o brilho de sua pena nos estos maviosos de sua poesia moldada e fecunda.  Seus versos têm o odor de vida serrana.  Ser poeta e sentir cantando a emoção da alma.  O rigor da arte é uma claussura. Iracema ama a arte pelo seu valor emotivo simplesmente.  Seus versos são envolvidos em gaze transparente, através do qual se vê a coar de seu espírito, mixto da aurora e crepúsculo.
Seus pensamentos, idéas, imagens são nativos, embalados pelas serranas da Borborema.  Ela é uma poetisa romantica batendo as azas para um vôo ao sol, à lua, percorrendo o espaço sideroso, qual mariposa que quer morrer afogada em luz.
Aqui fica a nossa homenagem à aniversariante do dia 20 do presente mês.


PINTO, Yvone de Figueiredo Ferreira.   Paraibanos ilustres.   São Paulo, SP: Bok2 Edições, 2020.   410 p.   14 x 21 cm. 
ISBN 978-85-923219-2-5            Gentileza do Rev. Hakusan Kogen

 

Na Evolução no. 5, destacamossua linha lírica:


Habitual

        São 7 e meia. Pela vez primeira
Acordo envolta em tétrica agonia.
São 7 e meia... A hora costumeira
Que tu gostas de me dar  "bom dia"!

Desperto. E olhando a festival clareira
Que se desdobra pela serrania.
Evoco, lembro a imagem presenteira 
[sic]
Da tua alegre e doce companhia.

Choro.  E chorando entro a orar, contrita.
Pedindo a Deus, numa suprema esmola,
Um lenitivo pra minh´alma aflita

E paz suprema para nosso amor.
— pois só a  prece os corações consola
Nos grandes transes de amargura e dor.



        Em 1936, Iracema embarcou à Rio de Janeiro (DF), lá lançando a obra poética Meu evangelho.   Datando daí a escassez de dados a seu respeito.

R. A.: BRASIL.  Elson Silva Pereira.  Das páginas de periódicos; memórias
e escritos femininos na Paraíba 1931-1932
[ARTIGO] Campina Grande,
UFCG – SESu/MEC, 2013.


 

 

 


 

 

 
 
 
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